Quem é o grande estilista, o grande designer de moda, na sua opinião?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
É a moda da Francisca dando samba
Quem é o grande estilista, o grande designer de moda, na sua opinião?
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Paula Caal fala ao Coletivo Manda-Chuva
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Rock-instrumental-brega-clássico-dançante-lombra-bossa animam a quinta feira na Sala Nox
Na ultima quinta o projeto trouxe shows da Banda de Joseph Tourton - com participação de China - e da banda Nuda para agitar os descoladinhos de plantão.
A Banda de Joseph começou a tocar por volta das 0h e teve uma proposta diferenciada: um vocalista! - babality, sim! - Para fugir um pouco, ou um tanto, dos shows habituais, o sempre-dançante China deu uma palhinha no show dos garotos. Cantando 100 Metros, música da Joseph, Asas nos pés, do próprio cantor, China mais uma vez provou que a dança está na sua alma e o sucesso de suas reboladinhas entre as gatinhas culturais.
A Banda de Joseph Tourton
Diogo Guedes (programação e guitarra), Rafael Laga (baixo), Gabriel Izidoro (flauta, escaleta e guitarra) e Pedro Bandeira (bateria)
A participação especial foi bem recebida pelo público fiel e também agradou a banda, que "queria fazer alguma coisa diferente no show" disse o baixista Rafael Laga. Depois de 1 hora de rock-instrumental-brega-clássico-dançante, o quarteto se despediu com carinha de quero rockear mais.
Apesar do preço da cerveja ser 100% mais cara na Nox do que nos lugares que a maioria das pessoas dalí costumam frequentar e do fumódromo uma espécie de cenário de filme de terror, ainda havia energia para mais um show.
O quinteto da Nuda está de volta após uma turnê de um mês e meio no suldeste do Brasil que afirmam, orgulhosos, ter sido nota 10. Fazer show em lugares como a Livraria da Esquina e no EstúdioSP não é qualquer coisa, além de participar do programa OI Novo Som, onde os músicos passam 10 horas seguidas gravando num estúdio. É, pernambucanos parecem ter a dose certa de conquista para paulistas, em geral.
Com um show bastante animado, os meninos da Nuda tocaram pouco mais de uma hora, com a casa ainda cheia.
Para um balanço da noite: a balada foi bem up, mas acabou às 3h40, quando os seguranças da casa convidaram todos que estavam por lá a continuar tomando uma cerveja, mas 'alí da esquina'...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Terceira Edição do Shopping Day – moda, música e bafos.
O site de moda e comportamento Garotas Estúpidas, da blogueira Camila Coutinho, realizou o Shopping Day. O evento aconteceu no domingo, 8, e na segunda-feira, 9 de novembro na Vila Ponte D’ Uchoa, situado na Av. Rui Barbosa. Em sua terceira edição, reuniu cerca de 15 marcas para exporem suas peças a preços promocionais.
O domingo foi um furdunço só. Centenas de pessoas compareceram ao encontro de fashionistas. O stand da Dona Santa | Santo Homem, com marcas como Dolce&Gabana, Prada, Ferragamo, Diesel e True Religion, conseguiu vender 80% de seu estoque só no primeiro dia! Também... as promoções eram do tipo: sapato D&G de R$2 mil por R$200. Pasmem. As consumistas de plantão fizeram a festa, para elas e para os respectivos bofes. Uma vez que as peças masculinas também estavam na promo.
A segunda-feira foi mais tranqüila. Quem não tem paciência pra fazer compras na “muvuca”, preferiu chegar no segundo dia. A hora do almoço deu uma movimentada básica. O stand da Sianinha, com suas bolsas, acessórios e cocktail dresses não parava de vender. Outra marca badalada do evento foi a Maria Bonita Extra, que estavas às traças quando tudo terminou.
O stand da O Boticário, por incrível que pareça, estava sempre vazio. Talvez por ter ficado logo na entrada, as “fias” – como diz a blogueira do Garotas Estúpidas e idealizadora do SD, Camila Coutinho – não deram tanta importância. Perderam ofertas como o delineador da linha pela bagatela de R$12.
Além do óbvio oferecido pelo evento – as promoções, uma exposição chamou a atenção de quem entrava no Vila Ponte D’Uchoa. O fotógrafo João Arraes montou uma sala com cara de antiquário para mostrar seu trabalho: nu artístico de gordinhas, magrinhas, grávidinhas e, também, fotos masculinas. Ele quis mostrar que gordurinhas e peitos pequenos também são sensuais, numa visão divertida e fashionista.
As picapes do Shopping Day foram comandadas no primeiro dia pelo DJ Diego Nunes, namorado de Camila. “O fervo foi grande. Mas, ainda assim, a blogueira conseguiu ficar atualizando o site e o twitter. Isso é que é dedicação!”, comentou um dos colaboradores do evento João Lucena.
No segundo dia, o produtor e braço direito (ou esquerdo?) do GE, Ander, é quem estava no comando do som. A todo momento, ele atualizava o twitter e tirava fotos com quem aparecia no evento. Também era ele quem fazia os sorteios e tirava uma ondinha com todo mundo. Espirituoso, animou a história com uma seleção musical que variava de Madonna ao funk carioca.
O objetivo do Shopping Day, além de fazer a diversão de quem gosta de moda, é “agregar coisas legais e promover o povo da moda daqui de Recife”, afirmou Camila Coutinho, que conta com a ajuda de Mariana Pahl, também produtora do evento e das diversas ações do Garotas Estupidas.
E o próximo Shopping day já tem data marcada. Será em Março de 2010, fiquem ligados!
Honey Pie, Sanderii, Pink Amie, Olívia, L’Atelier, Fabrizio Giannone, Movimento, Dummond, Ilha Bela, Dona Santa, Santa de Roca, Sianinha, Maria Bonita Extra... Até breve!
A falta de um vocalista já não é mais um problema
Coletivo Manda-Chuva: Como foi que tudo começou?
A Banda de Joseph Tourton: A estreia da banda foi no Coquetel Molotov e desde esse dia a gente não ficou nem um mês sem tocar em algum lugar. Antes disso, a gente se juntava só pra fazer umas jam sessions (uma espécie de ensaio, sem necessariamente ter uma playlist definida ou uma banda formada. Informalmente, “se juntar para tirar um som”).
Quais as dificuldades do início?
Lugar pra fazer as jam sessions. Mas a gente nem se importava muito com isso, curtia mesmo estar junto, fazendo som.
Quais as inspirações da banda?
A gente ouve muito rock instrumental, muito hardcore, mas ouve também outros estilos. É muito variado: Tortoise, Asia Dub Foundation, Manu Chao, Cidadão Instigado, Mestres da Guitarrada...
Por que instumental?
Talvez se naquela época aparecesse alguém disposto a cantar e entrasse no clima em que a banda estava, as composições, hoje, poderiam não ser instrumentais. Atualmente, a gente pensa que fazer música instrumental é fazer músicas mais livres, tanto pro músico, com o instrumento mais sensível, sem a presença de um frontman, quanto pro público, já que não existe a objetividade de uma letra, abrindo um leque maior das interpretações de uma composição. Também conta o fato de que ninguém na banda escreve.
Em que show vocês tiveram o maior público?
Aqui no Recife, talvez no programa de TV "Sopa de Auditório" (foto). Em São Paulo, a gente fez um show que lotou o Sesc Vila Mariana, um auditório de lá.
Qual é o público-alvo da banda?
É muito misturado. Quando a gente faz show no Recife Antigo, tem criança, mendigo dançando na frente do palco...
Como é feita a divulgação?
Basicamente pela Internet. Orkut, Myspace e, agora, Twitter.
De onde surgiu a ideia de criar um piloto sem rosto (Joseph Tourton) como emblema da banda?
Essa idéia do cara sem rosto foi muito doida. Quando começamos a bolar a identidade visual da banda pra capa do EP (disponível no Myspace), a gente tinha a viagem de que Joseph Tourton tinha sido um piloto desaparecido. Ele não podia ter rosto porque as fotos teriam sido conseguidas sem a autorização do Sr. Tourton, que aparece nelas. Boa mesmo foi a forma como a gente conseguiu gerar uma coerência entre o som, o nome da banda e o piloto sem rosto.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
CENA BRASIL PROMOVE PALESTRAS NO NASCEDOURO DE PEIXINHOS
Está enganado quem espera encontrar apenas shows no Cena Brasil. O evento, também, vai promover entre os dias 20 e 22 de novembro uma série de palestras de interesse público. Todas elas vão ter início às 16h, no Centro de Tecnologia do Nascedouro de Peixinhos.
O primeiro dia do Cena Brasil vai realizar um momento especial para os mestres de capoeira do estado. O Nascedouro vai abrigar o lançamento do CD e DVD que conta a história da capoeira em Pernambuco. O CD é resultado da gravação de músicas entoadas nas rodas de capoeira, por 15 mestres da região metropolitana. O vídeo vai trazer depoimentos de importantes nomes da capoeira local, como os mestres Coca-cola, Mulatinho, Teté e um dos mais antigos nomes da capoeira recifense, o mestre Pirajá. Segundo o organizador da coletânea, o mestre Pácua, o dia vai ser uma oportunidade para homenagear os grandes nomes da capoeira pernambucana, valorizando aqueles que preservam a identidade da dança, herança dos negros no Brasil.
A segunda das palestras (sábado) vai tratar das relações turísticas envolvidas com as potencialidades culturais de cidades históricas, como a própria Olinda. A conferência nomeada de “Patrimônio imaterial X Turismo cultural” vai ser ministrada por Claudinei Pimentel Mota, chefe de gabinete do Ministério do Turismo. Além dele, a mesa vai receber Tarciana Portela, representando o Ministério da Cultura, o secretário de turismo de Olinda Maurício Galvão e a secretária de cultura de Olinda Márcia Souto.
Fomentando a discussão referente à comunicação em massa, o Cena Brasil promove no domingo, a palestra “Comunicação Comunitária”. O debate vai trazer o coordenador nacional de comunicação da Associação Brasileira de Rádio Comunitária (ABRAÇO), José Lopes. A intenção da palestra é discutir os assuntos que envolvem a estrutura da comunicação brasileira, assim como legislação e a democratização da difusão de conteúdos via rádio. Diante as barreiras existentes para se executar a comunicação comunitária, o momento vai oportunizar o diálogo necessário para modificar a estrutura vigente e centralizadora da comunicação no Brasil. A mesa vai ser mediada por Roseane Rodrigues, do sistema No PE do Ouvido de Rádios Comunitárias, e vai contar com as participações de Rebeka Oliveira, também da ABRAÇO, e José Mário Austregésilo, da Rádio Universitária.
O Cena Brasil é um evento realizado pela Produção e Arte e a Diálogos, patrocinado pelo Ministério do Turismo, Prefeitura de Olinda, Prefeitura do Recife, Empetur e outros. Confira na página do Cena toda a programação musical e as outras atividades desenvolvidas durante os três dias de execução.
Blog do Cena Brasil
Ministério da Cultura
MATÉRIA: Arjuna Escobar
Recife Underground: Banda psicodélica de costas para o Mainstream
Um grupo de amigos, na época adolescentes, decidiram no final de 2005 fazer um som autoral e psicodélico. Algo que não é tão comum no Recife, uma cidade onde as bandas descendentes do movimento mangue ocupam a maior parte do cenário musical. No entanto os jovens, Daniel Barreto, Diego Dornelles, Pablo Bitu e Dano estavam nem aí para o sucesso, dinheiro, mulheres gostosas e viagens ao exterior. O que eles queriam mesmo era viajar no próprio som, então surge a Doce Escória da Puberdade Divina.
O nome bem viajado foi obra do contrabaixista da época, Pablo Bitu. Ele tentou por diversas vezes explicar o significado, mas ninguém entendia, exceto alguns membros da própria banda. Ao longo do tempo o conjunto passou por diversas mudanças. Pablo saiu e Vinícius Valença entrou no baixo. O Até então baterista, Dano, abandonou o projeto devido a problemas pessoais e conturbados que o mantiveram fora da sociedade por algum tempo. Então, entrou em seu lugar um cara excêntrico chamado Júlio Lima. Ensaios aqui, shows ali... Aos poucos a banda foi mudando. Diego, que tocava guitarra, passou a revezar o baixo com Vinícius. Depois de um tempo as coisas mudaram de vez. Vinícius agora passara a tocar teclado e Diego ficou definitivamente no contrabaixo.Meses depois, os caras decidiram por uma mudança de nome. A partir de então, a banda passou a se chamar “O Gigantesco Narval Elétrico”.
Outra designação meio maluca, mas que dessa vez teve um significado compreensível. Na verdade foi uma tentativa frustrada de causar uma impressão assustadora. Para os que não sabem, o narval é um mamífero cetáceo pertencente à família Monodontidae característico das águas frias em torno do Círculo Polar Ártico. Simplificando, o narval é uma baleia com chifres em espiral que vive na costa da Groelândia. O nome “elétrico” entrou porque eles fazem um som com instrumentos elétricos e talvez seja uma referência a uma música do segundo disco do Black Sabbath, Electric Funeral. No entanto além desses significados, a inspiração do nome veio do livro de Júlio Verne, 20 mil léguas submarinas. Onde a população chamava de Gigantesco Narval Elétrico o que achavam ser um monstro marinho que afundava os navios locais. Depois de uma investigação, uma embarcação americana que tenta matar o suposto monstro descobre que na verdade se tratava de um navio que funcionava embaixo da água (na época não existiam submarinos), tal embarcação era comandada pelo maquiavélico Capitão Nemo.
No final de 2007 eles quase subiram ao Mainstream recifense (que se comparado ao âmbito nacional ainda é bastante underground) no festival de bandas Microfonia realizado pelas Faculdades Integradas Barros Melo, a AESO. Eles quase conseguiram subir ao pódio chegando próximo de tocar no festival Abril Pro Rock, mas devido aos resultados meio suspeitos, terminaram em quarto lugar. Após essa época, eles começaram a de fato cagar para valer para o Mainstream, hoje eles não se consideram mais uma banda formada e sim um laboratório de sons, é o que conta em entrevista o antigo baixista e agora tecladista, Vinícius Valença.
Coletivo Manda Chuva: Quando a Gigantesco Narval Elétrico começou?
Vinícius: Começou com ensaios esporádicos nos estúdios de boa viagem. Antes a banda se chamava Doce Escória da Puberdade Divina e era formada pelo baterista Dano, o guitarrista Daniel; Diego tocava guitarra e Pablo contra-baixo. Então eu entrei no lugar de Pablo, meses depois devidos a problemas pessoais, o baterista Dano saiu e Júlio entrou em seu lugar. Nós começamos a tocar e compor com mais veemência. Terminamos por gravar algum material, mas que não serviu para posterioridade, devido a problemas técnicos.
Coletivo Manda Chuva: Como você entrou na banda?
Vinícius: Daniel e Diego já tocavam juntos há tempos. Eu conheci os meninos a partir de um amigo que estudou no colégio Santa Maria comigo, Victor Serak, que é primo de Daniel.Conheci os caras num jogo de copa do mundo em 2006 no Applebees, tomando uns chopps gelados, depois disso comecei a tirar som com a rapaziada.
Coletivo Manda Chuva: Qual é a proposta da banda?
Vinícius: Tocar uma música mais solta, sem muita forma.
Coletivo Manda Chuva: Só para lombrar?
Vinícius: Isso.
Coletivo Manda Chuva: Quais são as influencias da banda?
Vinícius: As influências no início eram muito pesadas. Agente curtia bastante bandas como: Black Sabbath,Grand Funk Railroad, Led Zeppelin, The Jimi Hendrix Experience, etc. Eu particularmente escutava muito Monster Magnet, Fantomas e Mr. Bungle.
Coletivo Manda Chuva: E atualmente?
Vinícius: Hoje em dia o pessoal anda mais fino (risos). A gente ta escutando coisas mais variadas como Soft Machine, Eric Clapton e até mesmo Blue Cheer.Eu escuto mais jazz hoje em dia, não muito rock como antes. Estou curtindo Miles Davis, Coltrane, Sun Ra, Bill Evans, Wayne Horter, entre outros.
Coletivo Manda Chuva: Como anda a Narval hoje?
Vinícius: A banda tem experimentado muito durante esse tempo todo de formação. Atualmente anda com as atividades reduzidas, mas não nos consideramos mais uma banda formada e sim um laboratório de sons e possibilidades musicais que ainda vai fazer muito barulho. Estou viajando no final do ano e pretendo voltar com equipamentos que venham a calhar nesta investida.
O Gigantesco no MySpace